QUAL O VERDADEIRO PAPEL DO PEDAGOGO EM CONTEXTOS NÃO ESCOLARES?
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Hospital infantil varela Santiago - Natal/RN
O pedagogo tem uma grande responsabilidade quando colabora em espaços muitas vezes por ele desconhecido, exemplificando os contextos não escolares (Hospitais, Empresas, ONGs, Instituições).
O ensino superior deste profissional provavelmente não o preparou para este fim. A maioria das universidades não oferecerem currículos baseados na realidade das empresas e/ou organizações para a atuação deste profissional.
Ao observar alguns documentos importantes ligados a área da educação percebe-se que existem lacunas e interpretações errônea quanto ao oferecimento da educação em qualquer esfera seja ela escolar ou não. Sabe-se que alunos internados e debilitados por algum tipo de patologia em hospitais, moradoras ou participantes de ONGs, colaboradores de empresas, têm o direito ao "conhecimento" garantido por leis como a LDB, ECA, Constituição, resoluções, outros.
O Pedagogo ao fazer parte deste processo muitas vezes se vê despreparado pelo fato de não ter tido em sua vida acadêmica de práticas e teorias ligadas a estes contextos não escolares. A alternativa mais apropriada seria a elaboração, execução de um projeto em que se valorizasse esse profissional com políticas eficientes.
Verifica-se que o caráter verdadeiramente pedagógico que os profissionais possuem dentro desta área é confundido com um caráter estritamente administrativo em que a obtenção por recursos é mais importante que o atendimento às necessidades do processo educacional. Ou seja, quando esses profissionais atuam fora da sala de aula geralmente é na visão administrativa e não pedagógica.
Infelizmente o lucro, o financeiro e o administrativo são os sinônimos que algumas empresas e/ou organizações almejam. Parece que não se tem objetividade nem claridade nos ideais da Educação Brasileira e valorização pelo profissional desta área.
Não se prevalece a Educação como transformação social e o Pedagogo como o transformador desse processo. É amplo o fazer desse profissional. Necessariamente a partir do momento que este profissional de fato for valorizado em todos os seus aspectos, poderemos assegurar a eficiência e eficácia do seu trabalho dentro da instituição por participar ativamente de seus planos, planejamentos e projetos conseguindo ótimos resultados anuais.
Somente um Pedagogo participativo, eficiente e eficaz, ético em suas ações dará a oportunidade de verificarmos que estes valores requerem objetividade. A ética que esses profissionais precisam defender na educação não escolar e escolar e no mundo, é a ética humana, aquela que promove o desenvolvimento tendo como objetivo o bem estar dos humanos.
Não basta aprender conceitos e discutir pontos de vista, é preciso também, mudar as atitudes, colocar os valores aprendidos em ação. Outro papel do Pedagogo é protagonizar o processo educacional sem negar a sua dinamicidade, os seus conhecimentos e qualidades e as falhas e fragilidade.
Ter ética é saber que ensinar e aprender são muito mais do que dar uma receita para ser desenvolvida sem erros: é antes de tudo ser referência de homem e de mulher diante dos problemas que a vida impõe, assumindo uma atitude de respeito, solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças e discriminações.
Outro fator importante é saber que o ensino-aprendizagem não tem a função doutrinária e o papel do Pedagogo passa a ser o de mediar, trazendo para a sala de aula várias posições sobre determinados assuntos, provocando o exercício da descentralização, a possibilidade de conhecer distintas opiniões e de formar a sua a partir das discussões e da análise dos aspectos positivos e negativos referentes a cada assunto, e isto é uma questão de ética profissional em educação.
O ensino superior deste profissional provavelmente não o preparou para este fim. A maioria das universidades não oferecerem currículos baseados na realidade das empresas e/ou organizações para a atuação deste profissional.
Ao observar alguns documentos importantes ligados a área da educação percebe-se que existem lacunas e interpretações errônea quanto ao oferecimento da educação em qualquer esfera seja ela escolar ou não. Sabe-se que alunos internados e debilitados por algum tipo de patologia em hospitais, moradoras ou participantes de ONGs, colaboradores de empresas, têm o direito ao "conhecimento" garantido por leis como a LDB, ECA, Constituição, resoluções, outros.
O Pedagogo ao fazer parte deste processo muitas vezes se vê despreparado pelo fato de não ter tido em sua vida acadêmica de práticas e teorias ligadas a estes contextos não escolares. A alternativa mais apropriada seria a elaboração, execução de um projeto em que se valorizasse esse profissional com políticas eficientes.
Verifica-se que o caráter verdadeiramente pedagógico que os profissionais possuem dentro desta área é confundido com um caráter estritamente administrativo em que a obtenção por recursos é mais importante que o atendimento às necessidades do processo educacional. Ou seja, quando esses profissionais atuam fora da sala de aula geralmente é na visão administrativa e não pedagógica.
Infelizmente o lucro, o financeiro e o administrativo são os sinônimos que algumas empresas e/ou organizações almejam. Parece que não se tem objetividade nem claridade nos ideais da Educação Brasileira e valorização pelo profissional desta área.
Não se prevalece a Educação como transformação social e o Pedagogo como o transformador desse processo. É amplo o fazer desse profissional. Necessariamente a partir do momento que este profissional de fato for valorizado em todos os seus aspectos, poderemos assegurar a eficiência e eficácia do seu trabalho dentro da instituição por participar ativamente de seus planos, planejamentos e projetos conseguindo ótimos resultados anuais.
Somente um Pedagogo participativo, eficiente e eficaz, ético em suas ações dará a oportunidade de verificarmos que estes valores requerem objetividade. A ética que esses profissionais precisam defender na educação não escolar e escolar e no mundo, é a ética humana, aquela que promove o desenvolvimento tendo como objetivo o bem estar dos humanos.
Não basta aprender conceitos e discutir pontos de vista, é preciso também, mudar as atitudes, colocar os valores aprendidos em ação. Outro papel do Pedagogo é protagonizar o processo educacional sem negar a sua dinamicidade, os seus conhecimentos e qualidades e as falhas e fragilidade.
Ter ética é saber que ensinar e aprender são muito mais do que dar uma receita para ser desenvolvida sem erros: é antes de tudo ser referência de homem e de mulher diante dos problemas que a vida impõe, assumindo uma atitude de respeito, solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças e discriminações.
Outro fator importante é saber que o ensino-aprendizagem não tem a função doutrinária e o papel do Pedagogo passa a ser o de mediar, trazendo para a sala de aula várias posições sobre determinados assuntos, provocando o exercício da descentralização, a possibilidade de conhecer distintas opiniões e de formar a sua a partir das discussões e da análise dos aspectos positivos e negativos referentes a cada assunto, e isto é uma questão de ética profissional em educação.
Artigo por Christianne Nery Rodrigues de Sousa Marques da Rocha - sexta-feira, 19 de outubro de 2012.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
COLUNISTA

Christianne Nery Rodrigues de Sousa Marques da Rocha
Mestre em Educação e Pós Graduada em Docência do Ensino Superior e Educação Especal. Na ONG Varela Santiago em Natal/RN atuou como Coordenadora da Classe Hospitalar e Coordenou o Projeto Virtus Letramento pela Secretaria Estadual de Educação/RN. Foi Assistente Pedagógica da Prefeitura de Suzano/SP e Professora de Educação Especial NEESP/SP. Coordenadora da ONG Lar Plantio do Amor-Osasco/SP.
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Postado por: Thais Guimarães/ Roseli Barbosa/ Marisete Mesquita.
Quando se fala em pedagogo muitos ainda os relacionam ao meio escolar, porém hoje o pedagogo vai além dos muros da escola. É preciso que se valorize o pedagogo e que entendam a sua importância nos contextos não escolares.
ResponderExcluirPublicado por Thais Guimarães/ Roseli Barbosa / Marisete Mesquita.